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sobre o amor...



                      
Eu não acredito em amor. Não nesse amor falado em qualquer esquina, por qualquer boca iludida por promessas. Esse amor ciumento e possessivo, nesse amor à primeira vista, estético. Não acredito nesse amor que é banal e vulgar; nesse amor que enlouquece, desespera. Que promete o mundo inteiro... amor que só em um segundo é seu e só por um segundo. Eu não acredito nesse amor efêmero!
Porque se existir amor assim, entre homem e mulher, ele não há de ser efêmero. Não simplesmente acontece, amor se constrói. Não dura um segundo, uma noite ou um beijo, dura a vida inteira e o tempo todo. Não só se quer ter , se quer cuidar. Não é possessivo, liberta. Não se apressa, é paciente... espera-se o tempo que for...se fica a madrugada à espera dele, se fica na sala durante aqueles "cinco minutinhos" eternos que ela demora pra se arrumar.
O verdadeiro amor não consegue mentir quando se olha no olho. É necessário que se conheçam pra amar, conhecer o suficiente pra suportar, suportar o chulé ou a comida ruim.Conhecer os defeitos e ainda assim querer. Querer estar perto, querer proteger.
O amor é corajoso pra enfrentar a vida, deve ser fácil  dizer "sim" envolvido momentâneamente por beijos, debaixo de cobertores , numa noite de acaso. Difícil é dizer "eu aceito" encarar um altar, uma família, não pra durar um acaso... pra vida! É acreditar no "pra sempre" quando lucidamente sabemos que ele não existe...
E mesmo quando só se ama... sem ser amado, o amor não enlouquece pela falta do outro. Se faz até o impossível pra que o outro seja feliz, mesmo que essa felicidade seja sem você. O amor não faz loucuras infantis pra se expôr, não é qualquer rebelde sem causa que se joga de um prédio por uma traição. O amor não trai. E se o homem é falho o suficiente pra trair, o amor é lindo o suficiente pra perdoar!
Mas a fidelidade deve ser fácil no amor, pois ele é cego o bastante pra não ser movido por hormônios ou vacilar em tenatações. Pois o amor não é movido à tentações , mas por tentativas. É tentar encontrar nas estrelas um brilho que se compare ao sorriso dela. É tentar entender por quê a fúria dela só encontra paz nas mãos dele.
O amor não vale a bolsa ou o tênis caro que se deu de presente. O valor do amor está na simples rosa que ele arrancou no caminho com destino ao cabelo dela.
Se existir amor, ele não é aquele falado ao celular à menina que se ficou na noite anterior. Se existir amor, ele deve ser aquele que é pensado durante noites, que busca certeza no infinto... certeza, essa, que só se encontra diante do sorriso dela, nas mão dele. Que cria coragem pra dizer as três palavrinhas mais manjadas e banalizadas "Eu te amo!"...mas que ali, na hora, ganha um sentido imenso...que eterniza o momento, que se eterniza!
Se existir amor, se realmente existir algum, um raro amor... eu ainda não o vi. Pois sou romântica demais pra me apaixonar...e orgulhosa demais pra me iludir.

5 comentários:

ananda mayi 25 de fevereiro de 2011 às 17:22  

tenho até um pouquinho de orgulho desse texto... mas só um pouquinho...=)

Josane. 25 de fevereiro de 2011 às 20:56  

Adoro esse texto e acredito em tudo que ele fala;
principalmente o final "Pois sou romântica demais pra me apaixonar...e orgulhosa demais pra me iludir."

Assis 31 de março de 2011 às 19:33  

Você fez uma análise do amor, enquanto eu fiz uma síntese, em versos...

Asteróide B612 22 de abril de 2011 às 16:41  

eu boto é fé, ó! é issaê, se iluda não! qnd o cara aparecer na tua frente tu saberás! bom texto!

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